• Tornar o Algarve destino europeu de referência para o Turismo Subaquático mundial.
  • Criação de uma estrutura de recifes artificiais que constitua um distintivo factor para a atracção mundial de Turistas Subaquáticos.
  • Criação do Parque Subaquático Ocean Revival através da imersão deliberada de quatro navios da Marinha Portuguesa.

Local de turismo subaquático

  • Diferente e inovador…
  • De grande nível internacional…
  • Incluído em zona protegida…
  • Numa zona turística de excelência!

Almeida Carvalho

Navio Hidrográfico Ex-NRP Almeida de Carvalho A527

Começou a ser contruído em 1961 nos estaleiros Marietta Shipbuilding Co. na Califórnia, porém, no verão de 1965 o navio é atingido por um navio mercante e um guindaste flutuante que a passagem do desgovernado tufão "Betsy" deslocara, afundando-se em cerca de 9 metros de água e adornando 120º para estibordo, o que não evitou o seu afundamento completo.

As operações de salvamento começaram logo em Setembro desse ano e em Novembro o navio foi posto a flutuar. Contudo, os trabalhos de recuperação do navio foram atribuídos a um outro estaleiro agora em Nova Orleães, o Boland Machine and Manufacturing Company e em Janeiro de 1969 o "Kellar" era já um navio ao serviço da Marinha Americana.

Tendo-se perdido, por altura da catástrofe, 85% do trabalho já realizado, a reconstrução do navio foi sendo protelada devido a factores naturais, como as cheias do rio Ohio e ao rigoroso inverno que se fazia sentir, causador de várias epidemias de gripe, e outros relacionados com o próprio estaleiro, nomeadamente greves dos operários e dificuldades financeiras da construtora.

Recuperado e concluído, entrou ao serviço da US Navy em Janeiro de 1969, com o nome de "Kellar".

Foi depois adquirido por Portugal e incorporado no efectivo dos navios da Armada em 21 de Janeiro de 1972, tendo entrado em Lisboa pela primeira vez em 12 de Março de 1972 e sido afecto às actividades do Instituto Hidrográfico.

Em 1981 efectuou um cruzeiro de cerca de dois meses na República de cabo Verde e em 1984 permaneceu na república da Guiné-Bissau para realizar diversos estudos, nomeadamente na barra do rio Cacheu.

Através da portaria 1839/02 de 4 de Dezembro de 2002 passou ao estado de desarmamento com vista ao seu abate ao efectivo dos navios da Armada.


Características Gerais

Lançamento à água: 30 Julho de 1964;

Acrescentado ao efectivo da Armada: 21 Janeiro de 1972.
O navio esteve inicialmente ao serviço da Marinha americana até ser adquirido pela Armada portuguesa;

Desarmamento: 4 Dezembro de 2002 (Portaria 1839/02 de 4 de Dezembro);

Abatido: 15 Novembro de 2006;

Anos de serviço: 34;

Heráldica: Brasão e estandarte concedidos a 29 Junho de 1977;

Indicativo NATO: A527;

Tipologia: navio-hidrográfico;

Guarnição: 47 elementos (7 Oficiais; 9 Sargentos; 31 Praças);
Comparativamente à guarnição americana, a portuguesa tem mais sargentos e menos oficiais.

Construção: iniciada em 1961 e concluído em 1968.


Características particulares de foro hidrográfico:

a) Área de 148m2 distribuída por:

  • Sala de desenho;
  • Laboratório seco e laboratório molhado;
  • 60 m2 de área de paióis.

b) Para sondagem em águas pouco profundas:

  • Uma embarcação de 8m.

c) Para trabalhos de posicionamento de precisão o navio podia ser operado por comando à distância, leme e motor propulsivo;

d) Possibilidade de embarque e capacidade de alojamento para uma equipa técnica / investigadores;

e) Sistema de ar condicionado para qualquer tipo de clima;

f) Casco reforçado para poder navegar em mares de gelo.


Para mais informações, visite referência no Instituto Hidrográfico.

MUSUBMAR o promotor do OCEAN REVIVAL é uma organização sem fins lucrativos

A Associação MUSUBMAR, promotora do Ocean Revival, é uma organização sem fins lucrativos cujo fim é promover e desenvolver o turismo suabaquático em Portugal. A sua iniciativa principal é a criação de um novo local de mergulho com o afundamento de quatro navios de guerra da Marinha Portuguesa, o Projecto Ocean Revival. Este projeto ambiciona criar um sítio de mergulho inovador que permita colocar o Algarve na rota do mergulho mundial. Adicionalmente, a iniciativa procura gerar um novo tipo de turismo durante a temporada baixa da Região, contribuir para o aumento da bio-diversidade e preservar a memória das unidades navais, guarnições e patronos.

“O projeto Ocean Revival proporciona uma excelente oportunidade para melhor entender os processos de colonização em estruturas ao largo do litoral.”
Dr. Keith Hiscock, Associação Biológica Marinha do Reino Unido

 

As principais entidades que apoiam o projecto Ocean Revival: