Oliveira e Carmo
Corveta Ex-NRP Oliveira e Carmo F489
Características Gerais
Lançado à água: 5 de Fevereiro de 1975;
Acrescentado ao efectivo da Armada: 28 de Outubro de 1975. Na cerimónia da chegada do navio a Lisboa, no dia 16 de Novembro, estiveram presentes, para além de individualidades navais espanholas, os capitães-de-mar-e-guerra ECN Pinto Vilela (da Direcção das Construções Navais) e Cunha Freitas (adido naval à embaixada de Portugal em Madrid);
Retirado: 1999. Da sua classe é o único navio que foi retirado, embora a corveta "Baptista de Andrade", em reserva, também já não esteja em serviço activo;
Desactivado: 2000. Remoção do equipamento ASW, redução da guarnição e modernização dos sistemas de navegação e comunicação;
Desarmado: 13 de Março de 2002 (Portaria n.º 547/2002 de 13 de Março);
Abatido: 1 de Novembro de 2007 (Portaria n.º 1037/2007, de 16 de Novembro de 2007);
Anos de serviço: 24;
Heráldica: brasão de armas e estandarte;
Indicativo NATO: F 489;
Guarnição: 107 elementos;
Construção: entre 1972-1975 nos estaleiros da Empresa Nacional Bazan em Cartagena;
Classe: Baptista de Andrade: Projecto português com origem nos anos sessenta, segundo revisão e melhoramento das corvetas da classe "João Coutinho". 2ª Série de corvetas (6 da classe "João Coutinho" + 4 da classe "Baptista de Andrade"). A "Oliveira e Carmo" é a última das 10;
4 Navios: "Baptista de Andrade", "João Roby", "Afonso Cerqueira" e "Oliveira e Carmo"; Os seus navios, por estarem equipados para combate anti-submarino e disporem de radares e torpedos, são mais do que corvetas, são fragatas ligeiras. Pensada para marcar presença na Guerra do Ultramar, a sua resolução retirou sentido à utilização destes navios, que passaram então a ser usados como escoltadores oceânicos no âmbito da NATO, e mais tarde, desarmados e com uma guarnição mais reduzida, como navios-patrulha oceânicos na zona económica exclusiva portuguesa. Este tipo de navio foi também vendido para Espanha, Marrocos e para o Egipto.